domingo, 9 de setembro de 2012

Suicídio

Algumas pessoas têm dúvidas sobre se o suicìdio é pecado ou não. O Cônego José Luiz Villac em resposta a uma pessoa nos explica sobre o assunto.

Pergunta

Em minha família tivemos um ente querido que cometeu suicídio, era irmão de minha esposa, e no seu velório o Padre se recusou a rezar por sua alma. Eu e minha família ficamos extremamente chocados. Gostaria de saber se o senhor poderia me explicar a atitude do Padre. Se foi uma atitude isolada ou se é sempre assim. Podemos mandar rezar Missas em intenção da alma de meu cunhado?

Resposta

Nada justifica o suicídio porque, por mais árduas que sejam as condições de existência de uma pessoa, o homem foi feito para enfrentar durante a vida situações adversas, às vezes duríssimas. E Deus nunca recusa ao homem os auxílios de que precisa para cumprir seus deveres familiares, profissionais e sociais e para superar todas as provações. Auxílios esses que alcançamos de Deus muito especialmente através da oração: “Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa a meu Pai em meu nome, Ele vo-la dará”, disse Nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 16, 23). “Tudo que pedirdes, com fé, na oração, o recebereis” (Mt 21, 22). O desespero do suicida é uma negação pecaminosa da misericordiosa paternidade de Deus e da promessa infalível de Jesus Cristo.
O suicídio é um pecado escandaloso, que atenta contra os direitos de Deus, supremo e único Senhor da vida e da morte. É um pecado que agride brutalmente o convívio familiar e social, privando os familiares e os amigos da presença de um ente querido, e muitas vezes de um sustentáculo material, afetivo e espiritual. É um pecado gravíssimo que precipita a alma diretamente no inferno.
Por esta razão, as leis da Santa Igreja (cânones 1184/5) vedam conceder exéquias eclesiásticas aos “pecadores manifestos” — como é o caso dos suicidas — “a não ser que antes da morte tivessem dado algum sinal de arrependimento”.
O ítem 3º do cânon 1184 introduz a precisão de que a privação das exéquias elcesiásticas deve ser aplicada aos “pecadores manifestos, aos quais não se possam conceder exéquias eclesiásticas sem escândalo público dos fiéis”
O sacerdote, ao recusar-se a rezar pela alma da pessoa que cometeu o suicídio, presumivelmente examinou a situação concreta para, conforme diz o ítem acima referido, evitar o “escândalo público dos fiéis”. Compreende-se, pois, a atitude assumida por ele.
Convém ainda acrescentar que não basta a mera suposição de que talvez, nos últimos instantes (entre o ato suicida e a morte efetiva), pela infinita misericórdia de Deus, ter-se-á arrependido de seu ato tresloucado e obtido o perdão. É preciso que haja algum testemunho fidedigno de que o suicida, antes de expirar, tenha por exemplo beijado devotamente um crucifixo ou alguma imagem ou objeto piedoso, tenha batido no peito dando mostras de arrependimento de seu pecado, tenha pedido que lhe levassem um sacerdote, ainda que este não tivesse chegado a tempo etc. Sem estes sinais, o sacerdote não pode dar-lhe “sepultura eclesiástica”, ou seja, rezar publicamente pelo defunto, encomendar-lhe a alma, benzer sua sepultura etc., nem celebrar as Missas de exéquias.
De qualquer modo, como resta a possibilidade de Deus ter concedido in extremis ao suicida a graça do perfeito arrependimento, sem que ele o tenha podido manifestar publicamente, é permitido rezar privadamente pelo defunto, e mesmo encomendar Missas em sua intenção, desde que estas sejam celebradas privadamente e assistidas só pelos familiares e amigos mais íntimos, sem comunicar ao ato nenhum caráter social (como anúncios em jornal, por exemplo).
Infelizmente, essas sábias e razoáveis disposições eclesiásticas, que antigamente eram bem conhecidas dos ­fiéis, hoje não mais o são, o que explica que o consulente e sua família tenham ficado extremamente chocados com a atitude do sacerdote. Em vista disso, teria sido conveniente, talvez, que ele desse uma explicação à família.
A triste realidade de nossos dias é que vivemos numa sociedade que se distanciou de Deus.Noções como a da extrema seriedade da vida, na qual devemos, pela honestidade de nossos atos, ganhar o Céu, e portanto evitar qualquer transgressão dos Mandamentos da Lei de Deus e da Igreja, não fazem mais parte das cogitações habituais de um número enorme de nossos contemporâneos. Restam apenas alguns fiapos de tradições cristãs, como a de rezar pelos defuntos no velório, chamar um Padre para que encomende a sua alma etc.
E ainda é forçoso reconhecer que mesmo esses fiapos estão desaparecendo. Contudo, a reação do consulente e de sua família, de ficarem chocados com a recusa do sacerdote de rezar publicamente pelo suicida, compreende-se em função do desejo de obter para ele a salvação. Que eles rezem, pois, pelo seu ente querido, pois Deus, em sua infinita misericórdia, na previsão dessas orações, pode ter dado ao defunto a graça do arrependimento in extremis. Até lá pode chegar a misericórdia divina!
 







sábado, 21 de julho de 2012

Monte Sinai



O monte Sinai, também conhecido como monte Horeb, fica no sul da península do Sinai, no Egipto. 
Esta região é sagrada para as três religiões monoteístas. 
É um pico de granito com 2288 metros, onde Moisés recebeu as Tábuas da Lei. 
Ao Monte Sinai foram atraídos muitos peregrinos ao longo dos séculos.


Peregrinos na esteira de Deus

Entre os tantos peregrinos, encontramos o Papa João Paulo II. Durante essa visita, João Paulo II afirmou: “enquanto os cristãos celebram o bimilenário do nascimento de Jesus, devemos fazer esta peregrinação aos lugares em que teve inicio e se desenvolveu a história da salvação. Viemos ao Egipto, percorrendo aquele caminho ao longo do qual Deus guiou o seu povo, tendo à frente Moisés, para conduzir à terra prometida. Pomo-nos a caminho, iluminados pelas palavras do livro do Êxodo: abandonando a nossa condição de escravidão, vamos ao Monte Sinai, onde Deus estabeleceu a sua aliança com a casa de Jacob, por meio de Moisés, em cujas mãos depositou as tabuas do Decálago”.


Aqui Deus revelou o seu nome e deu a sua lei

Na solidão do deserto Moisés encontra Deus. A sua atenção tinha sido atraída por uma sarça que ardia no fogo mas não era devorada (Êx 3,2). Ouviu então uma voz que dizia: “tira as tuas sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é uma terra santa” (êx 3,5). A voz continuou: “ eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob”. Deus envia Moisés a libertar o seu povo da escravidão no Egipto (Êx 3,7-9).

Depois de receber esta missão, Moisés pergunta a Deus qual é o seu nome. “Eu sou Aquele que sou” (êx 3,14). Enviando Moisés em força deste nome, Deus, revela-se sobretudo como o Deus da aliança.

Junto ao Mar Vermelho o povo experimentou uma grande libertação. Viu a força e a fidelidade de Deus., descobriu que Ele é o Deus que torna livre o seu povo, como prometido. Contudo, será no cume de Sinai, que este Deus selará o seu amor estreitando a Aliança, à qual jamais renunciará. Se o povo observar a Sua lei, conhecerá a liberdade para sempre.


Os dez mandamentos

Os dez mandamentos não são a imposição arbitrária de um Senhor tirânico. Eles foram escritos na pedra, para sempre, depois, impressos no coração do homem como Lei de vida, válida em todos os tempos e lugares. Hoje como sempre, as Dez Palavras da lei fornecem uma base autêntica para a vida dos indivíduos, das sociedades e nações: hoje como sempre, elas são o futuro da família humana.

Observar os Mandamentos significa ser fieis a Deus, mas também ser fieis a nós mesmos, à nossa autêntica natureza e às nossas mais profundas aspirações.

A revelar-se a Si mesmo no Monte e tendo entregue a sua Lei, Deus revelou o homem ao homem. O Sinai está no centro da verdade sobre o homem e sobre o seu destino.


Sinai, “monte da fé”

O Sinai, “monte da fé”, deve tornar-se “o lugar do encontro e de um pacto reciproco”, de certo modo o “monte do amor”. Foi ali que o povo se empenhou em viver à maneira de Deus e que Deus lhe assegurou o seu amor.

No Sinai, devemos sentir-nos como Moisés: homens e mulheres que, ao mesmo tempo, intercedemos junto do Senhor e recebemos a lei que é um apelo à verdadeira vida, que nos liberta dos ídolos e torna toda a existência infinitamente bela e preciosa!

Quando estivermos com Deus no monte da oração, deixemo-nos impregnar da sua luz, a fim do nosso rosto resplandecer com a glória de Deus e convidar os homens a viverem desta felicidade divina, que é a vida em plenitude.


“Do Egipto chamei o Meu Filho”

Assim fala O Senhor, que fez sair o seu povo da condição de escravidão (Êx 20,2) , para concluir com ele no Monte Sinai uma aliança.

O evangelho recorda-nos a fuga da Sagrada Família para o Egipto, onde veio buscar refugio, assim se cumpriu o que o Senhor anunciou pelo profeta: “do Egipto chamei o Meu Filho” (Mt 2,15). 

A providencia conduziu Jesus pelos caminhos que outrora os israelitas tinham percorrido rumo à terá prometida, sob o sinal do Cordeiro Pascal, celebrando a Páscoa. 

Também Jesus, o Cordeiro de Deus, foi chamado do Egipto pelo Pai, para cumprir em Jerusalém a Páscoa da nova aliança e irrevogável, a Páscoa definitiva, a Páscoa que dá ao mundo a salvação.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Os Sete dons do Espírito Santo











Hoje quero colocar uma instrução sobre os dons do Espírito Santo, primeiramente para que estes dons? Os dons do paráclito, são uma forma de compenetrarmos nos mistérios de Deus, e assim conhecê-lo cada vez mais por meio destes dons, e não somente isso, como também utilizando-os para o bem comum, do irmão necessitado! Os dons são para todos, não existe distinção. Todos nós, filhos de Deus, somos escolhidos para sermos dotados com os dons celestiais. E o Espírito Santo revela todas as verdades sobre os mistérios de Deus! Conheça, e aprenda.
Deus abençoe

SABEDORIA: Pelo dom da sabedoria buscamos não a sabedoria do mundo, mas aquela Verdade que se identifica com o Sumo Bem e que nos torna felizes, porque nos enche de alegria o coração, como disse Jesus: Quando fordes presos, não vos preocupeis nem com a maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer. Porque não sereis vós quem falareis, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós (Mt 10,19-20).

ENTENDIMENTO: É o dom divino pelo qual aceitamos as verdades reveladas por Deus. Mesmo não compreendendo todo o Mistério, entendemos que ali está a certeza de nossa salvação porque é verdade que procede de Deus infalível. Disse Deus pelo profeta: Eu vos darei um coração capaz de conhecer-me, e de saber que sou Eu o Senhor. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, porque de todo o coração se voltarão para mim (Jr 24,7).

CONSELHO: É a luz que o Espírito nos dá para distinguir-mos o certo do errado, o verdadeiro do falso, e assim orientarmos acertadamente a nossa vida e a de quem nos pede conselho. Sobre Jesus repousou o Espírito Santo, e lhe deu em plenitude esse dom, como havia profetizado Isaías: Ele não julgará pelas aparências, e não decidirá pelo que ouvir dizer, mas julgará os fracos com eqüidade e fará justiça aos pobres da terra . . . (Is 11,3-4).

FORTALEZA: É o dom da coragem para se viver fielmente a fé no dia-a-dia, e até diante do martírio se for preciso. Assim disse o Espírito à Igreja de Esmirna: Nada temas ante o que hás de sofrer. Por estes dias o demônio vai lançar alguns de vós na prisão, para pôr-vos à prova. Tereis tribulações durante algum tempo. Sê fiel até à morte, e te darei a coroa da vida (Ap 2,10).

CIÊNCIA: Não é a ciência do mundo, mas a ciência de Deus. A Verdade que é Vida. Por esse dom o Espírito Santo nos indica o caminho a seguir na realização de nossa vocação, pois o Espírito penetra tudo, mesmo as profundezas de Deus . . . As coisas de Deus ninguém as conhece a não ser o Espírito de Deus (1 Cor 2,10-11).

PIEDADE: É o dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. Por ser o Amor do Pai e do Filho, o Espírito Santo nos dá o sabor das coisas de Deus. São Paulo escreveu: A respeito dos dons espirituais, irmãos, não quero que vocês permaneçam na ignorância. Vocês bem sabem que, quando vocês eram pagãos, eram facilmente atraídos para os ídolos mudos. Por isso eu lhes declaro: todo aquele que é agora conduzido pelo Espírito de Deus não pode blasfemar contra Jesus. Bem como ninguém poderá dizer convictamente Jesus é o Senhor, a não ser movido pelo Espírito Santo (1 Cor 12,1-3).

TEMOR DE DEUS: Este dom do Espírito Santo não significa medo de Deus, mas um amor tão grande que queima o coração de respeito por Deus. Não é um pavor pela justiça divina, mas o receio de ofender ou de desagradar a Deus. Por isso Jesus teve sempre o cuidado de fazer em tudo a vontade de seu Pai, como Isaías havia profetizado: Sobre Ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento. Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor do Senhor (Is 11,2).

                Fonte:  http://setedons.vilabol.uol.com.br/index.htm

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Curioso 13



Papa João Paulo II
Lembra-te desta Pessoa Querida ?


JAN PAWEŁ DRUGI (João Paulo II) NA LÍNGUA POLONESA 13 Letras


Tornou-se Papa aos 58 anos de vida 5+8 = 13


O seu pontificado durou 9301 dias 9+3+0+1=13


Atentado 13 de Maio
Sofreu um atentado a 13 de Maio 


Faleceu na 13ª semana do Ano 


Quando faleceu ele tinha 85 anos 8+5 = 13


Data da sua morte 02.04.2005 0+2+0+4+2+0+0+5 = 13


A hora da sua morte 21h37m 2+1+3+7 = 13


Ele foi 265º Papa 2+6+5 = 13


13 é o número de Maria



 Fonte : Publicada por  
 HÉLDER GONÇALVES


sábado, 16 de junho de 2012

Os mandamentos da Igreja



       Uma coisa que muitos católicos não sabem – e por isso não cumprem – é que existem os "Cinco Mandamentos da Igreja", além dos Dez Mandamentos conhecidos. Eles não foram revogados pela Igreja com o novo Catecismo de João Paulo II (1992). É preciso entender que mandamento é algo obrigatório para todos os católicos, diferente de recomendações, conselhos, entre outros.
       Cristo deu poderes à Sua Igreja a fim de estabelecer normas para a salvação da humanidade. Ele disse aos Apóstolos: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou" (Lc 10,16). E prossegue: “Em verdade, tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no céu.” (Mt 18,18)
     
 1º – Primeiro mandamento da Igreja: "Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho".

       É obrigatório aos fiéis participar da santa missa todo domingo e nas festas de preceito, e recomenda que dela se participe também nos outros dias". "Os cristãos santificam o domingo e outras festas de preceito participando da Eucaristia do Senhor e abstendo-se também daquelas atividades que impedem de prestar culto a Deus e perturbam a alegria própria do dia do Senhor ou o necessário descanso da mente e do corpo. São permitidas as  atividades ligadas a necessidades familiares ou a serviços de grande utilidade social, desde que não criem hábitos prejudiciais à santificação do domingo, à vida de família e à saúde. Ordena que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos.

      Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania (domingo no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção (domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de Todos os Santos (domingo)” (CDC, cân. 1246,1; n. 2043 após nota 252) (§2177).

2º - Segundo mandamento: "Confessar-se ao menos uma vez por ano".
     
       O Senhor ressuscitado instituiu esse sacramento quando, na noite da Páscoa, apareceu aos seus Apóstolos e lhes disse: 'Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados;  a quem os retiverdes, serão retidos' (Jo 20, 22-23). O apelo de Cristo à conversão ressoa continuamente na vida dos batizados. Essa conversão é um compromisso contínuo para toda a Igreja, que é santa, mas reúne em seu seio os pecadore. Devem-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados de que alguém se lembra depois de um diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão (Itens 298, 299 e 304).

       Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do Sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo (CDC, cân. 989). É claro que é pouco se confessar uma vez ao ano, seria bom que cada um se confessasse ao menos uma vez por mês, pois fica mais fácil de se recordar dos pecados e de ter a graça para vencê-los.

3º Terceiro mandamento: "Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição. " 

      A Eucaristia é o banquete pascal, porquanto Cristo, ao realizar sacramentalmente a sua Páscoa, nos dá o seu Corpo e o seu Sangue, oferecidos como alimento e bebida, e nos une a si e entre nós no seu sacrifício. A Igreja recomenda aos fiéis que participam da santa missa que recebam com as devidas disposições também a santa Comunhão, prescrevendo a obrigação de comungar pelo menos na Páscoa (Itens 287 e 290). O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascenção, e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân. 920).

      Também é muito pouco comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a comunhão diária.

4º - Quarto mandamento: "Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja" 

       A penitência se exprime de formas muito variadas, em particular com o jejum, a oração, a esmola. Essas e muitas outras formas de penitência podem ser praticadas na vida cotidiana do cristão, em particular no tempo da Quaresma e no dia penitencial da sexta-feira (Item 301). No Brasil isso deve ser feito, principalmente, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Este jejum consiste em um leve café da manhã, um almoço leve e um lanche também leve à tarde, sem mais nada no meio do dia, nem o cafezinho. Quem desejar, pode fazer um jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazê-lo se desejarem.

      Diz o Catecismo que o jejum "Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração (CDC, cân. 882)".

5º - Quinto mandamento: "Ajudar a Igreja em suas necessidades"

       Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222). Não é obrigatório que o dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo nem o Código de Direito Canônico obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito se assim o for. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá com alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Esta ajuda às necessidades da Igreja pode ser dada uma parte na paróquia e em outras obras da Igreja.


Fontes de pesquisa: Blog canção nova, Professor Felipe Aquino e Wikipédia - A enciclopédia livre.

sábado, 2 de junho de 2012

Sobre Vocação



Uma das maiores aventuras da vida do católico, a meu ver, é a escolha da vocação. Com algumas exceções, este é um negócio difícil e que exige, além de uma vida realmente devota, a coragem de arriscar-se, pois a absoluta certeza do próprio chamado exigiria um esgotamento da dimensão do mistério ou a comunicação inequívoca do próprio Deus a respeito do chamado pessoal. E isto, de ordinário, não acontece. O que temos são indícios. Mas, mesmo estes, podem enganar um pouco. Às vezes, a mera admiração é má interpretada. Outras vezes, é somente o próprio senso de grandeza e heroísmo querendo optar por algo que lhe seja adequado. Neste caso, a vaidade vincula-se ao ideal de perfeição.

Além destas dificuldades que são comuns a toda época - se bem que particularmente à nossa, visto que mais que nunca a nossa soberba é mostrada como um bem e os egos são a toda hora estimulados à auto-promoção - há, ainda, um fenômeno que é muito peculiar da contemporaneidade: quem quiser seguir a vida religiosa, terá de pesquisar muito bem se quiser encontrar uma boa Ordem, Congregação, Instituto ou Fraternidade. Isto se dá porque, em muitos lugares, o carisma original se perdeu, foi abandonado, foi submetido a uma "releitura", foi misturado a ideologias modernas, ou já nasceu viciado. E isto é muito sério. Antes ficar em casa, vivendo uma vida secular, do que ir a um lugar onde aprenderás heresias, onde te será incutido a desconfiança com relação a Roma, onde escutarás que a Tradição da Igreja é somente um modo de manipular o povo inculto, onde aprenderás que a História da Salvação só pode ser entendida corretamente e sem alienação se utilizas a chave hermenêutica da luta de classes, entre outros disparates.

Isto, no entanto, não deve ser motivo de desistência da própria vocação. Em se tratando do assunto, nunca se deve parar na alternativa mais cômoda. Este tipo de medo que faz desistir na primeira dificuldade é absolutamente inadequado e indigno diante de um chamado de Deus. S. Bernardo de Claraval dizia que o chamado ao claustro é o maior bem que Deus pode fazer a uma alma. O que se sentem chamados à vida religiosa ou desconfiam de sê-lo devem examinar isto detidamente e encontrar, para auxílio, um bom diretor espiritual que o acompanhe.

Naturalmente, a vocação não é mera escolha, mas, antes, descoberta. Isto, então, exige todo um processo de aprofundamento de si mesmo e daí é que decorre a necessidade de um outro, mais experimentado que nós, que possa nos ajudar neste trabalho. Embora tal empresa tenha a sua dificuldade, não deixa de ser, no entanto, uma aventura amorosa, muito mais bela e verdadeira do que aquelas que costumamos ver nos filmes e contos e das quais costumávamos desejar participar.

Se, como eu disse, há muitos conventos e institutos que, infelizmente, debandaram para ideologias como a famigerada Teologia da Libertação - há muitas casas franciscanas, carmelitas e dominicanas que se deixaram seduzir por este canto de sereia - ou para visões equivocadas da espiritualidade, como as de matiz pentecostalista, nem por isso o candidato à vida consagrada deixará de encontrar, se procurar direito, várias outras casas que se mantêm fiéis ao ensino de sempre da Santa Igreja e que se destacam por sua sobriedade e maturidade. Como eu disse, basta procurar.


Fonte : Danilo Badaró - blogscatolicos.blogspot.com.br

domingo, 20 de maio de 2012

Masturbação


MASTURBAÇÃO

          Um dos grandes problemas dos jovens é lidar com esse tipo de pecado, tão comum na juventude. Porém, mostraremos a seguir como vencer esse inimigo, que não é fácil, mas com perseverança será gratificante diante dos olhos de Deus.

COMO SE LIVRAR DA MASTURBAÇÃO

          A grande luta do jovem cristão é contra o vício da masturbação. A sua prática é bastante comum entre os rapazes e moças, que é um dos principais problemas enfrentados por eles. Saiba, antes de tudo, que a masturbação não é indício de distúrbio de personalidade ou de problema mental. É um problema muito antigo na humanidade. O "Livro dos Mortos", dos egípcios, já a condenava por volta do ano 1550 antes de Cristo. Também de acordo com o Código Moral dos antigos judeus era considerado pecado grave. Encontrei homens casados que continuavam a se masturbar, embora tivessem uma vida sexual regular com a esposa. Isso mostra que o vício da juventude continuou, e prejudica o casamento. Embora as aulas de "educação sexual", muitas vezes, ensinem que a masturbação é normal, e até necessária, na verdade, é contra a natureza e contra a lei de Deus. Infelizmente, nessas aulas e cartilhas sobre o assunto, os alunos são aconselhados a não terem sentimentos de culpa, angústia ou ansiedade, e ensinam que não é prejudicial a saúde. Isso não é verdade, pois muitos médicos afirmam que ela é prejudicial ao jovem tanto fisicamente quanto psicologicamente.
          A Igreja ensina que esta prática é um ato desordenado. Embora defendida por muitos como "algo normal", ela ensina que não :"Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmam sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseco e gravemente desordenado. Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade" (Catecismo da Igreja Católica,§2352).

Para lutar contra a masturbação é preciso se tomar várias atitudes:

1 - Tenha calma diante do problema.

        Você não é nenhum desequilibrado sexual, nem impuro e nem uma prostituta impotencial. Assim como não é uma aberração porque se masturba. Enfrente o problema com calma e com fé.

2 - Corte todos os estimulantes do vício.

         Jogue fora todas as revistas pornográficas, livros e filmes eróticos que você costumava ver. E não fique olhando para o corpo das moças ou dos rapazes, alimentando a sua mente com desejos eróticos. Deixe de assistir àqueles programas de TV que, cada vez mais, jogam "pólvora" no seu sangue. A TV é, hoje, um dos piores venenos para o jovem que luta contra a masturbação. E fuja dos "sites" eróticos da Internet.

3 - Faça um bom uso de suas horas de folga.

         Aproveite o tempo para ler um bom livro, praticar esportes, sair com os amigos,caminhar, etc. Não fique sem fazer nada, especialmente na cama, pois "mente vazia é oficina do diabo".

4 - Não desanime nem se desespere nunca.

        Lute diariamente contra a masturbação, mas se você cair, levante-se imediatamente, peça perdão a Deus de imediato, e retome o propósito de não pecar. Não fique pisando na sua alma e se condenando. Diga: "Está bem, eu errei, eu caí, aceito a minha queda humildemente, porque sou fraco; vou conseguir com a ajuda de Deus superar isso. Vou continuar lutando até me libertar definitivamente, mesmo que eu caia um milhão de vezes: não desistirei e não me desesperarei. "Jovem, Deus ama a nossa luta contra o pecado; a nossa vitória diante dele é mais a nossa perseverança na luta do que propriamente a vitória completa. Se confesse com  o sacerdote; sempre que cair não tenha receio, ele te compreenderá, pois está acostumado a ouvir isso.

5 - Alimente a sua alma com a oração, a Palavra de Deus e os Sacramentos da Igreja.

        Há um ditado que diz: "Mosca não assenta em prato quente". Se você mantiver a sua alma aquecida com o calor do Espírito Santo, as "moscas" da tentação não vão perturbá-lo. Mas se o prato esfriar... Após uma queda no campo sexual, sempre fica claro que faltou "vigilância e oração" para não pecar. Muitas vezes, abusamos da nossa fraqueza e nos expomos diante do perigo... e caímos. Peça sempre a Jesus em suas orações que Ele lhe conceda a virtude da castidade, sempre que cair se confesse imediatamente, procure comugar e estar sempre em oração isso vai te dar forças. experimente!
       Há um outro provérbio que diz: " A ocasião faz o ladrão ", ou ainda: " Quem ama o perigo nele  perecerá". Na verdade, teremos de pedir mais perdão a Deus porque não vigiamos e não oramos, do que por ter caído no pecado propriamente.

       E lembre-se: A vitória vem com muita luta, perseverança, oração e apoio Divino.
Deus sempre estará do seu lado nesta luta e em todas contra o pecado.

Deus te abençõe !


Fonte :pt.scribd.com/doc/7342278/Livrese-Da-Masturbacao

domingo, 13 de maio de 2012


SÃO JOSÉ, HOMEM ESCOLHIDO POR DEUS


O Evangelho de São Mateus nos relata a genealogia de Jesus, de Abraão até José. Jesus é Filho de Davi por intermédio de José, que se casou com a Virgem Maria. Em geral, a figura de São José que nos tem sido apresentada não corresponde, infelizmente, à realidade. São estampas de imagens de São José velhinho, sem força, sem vida, fragilizado por causa da idade.

Faz-se necessária uma mudança de mentalidade, pois a Palavra de Deus nos apresenta São José varão; ou seja, homem respeitável, sábio, em pleno vigor da sua virilidade. Os termos “varão” e “justo” abrangem todas as virtudes que elevam um homem que caminha nas leis do Senhor e tem “justiça e santidade todos os dias de sua vida”, totalmente diferente de um “velhinho fragilizado”.

Toda mulher precisa e busca segurança no homem por seu caráter, sua firmeza e também por seu porte físico. O próprio Deus escolheu um homem assim para ser o esposo da Santíssima Virgem Maria. Assim como o Altíssimo escolheu a melhor mulher para ser a Mãe do Seu Filho, da mesma forma escolheu o melhor homem para ser o pai adotivo de Seu Filho, Jesus, porque Ele quis ter uma família.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Cores Litúrgicas


As cores dos paramentos litúrgicos 
e seus significados.
   
           Você já deve ter observado, nas celebrações da Santa Missa, que o Altar é arrumado ora com uma cor, ora com outra, que essa cor do alta é a mesma nas vestimentas sacerdotais, que cada momento na Igreja se usa uma cor especial para aquele momento, mas você saber o quê representa essas cores?
       Veremos o significado dessas cores e em que momento elas são usadas pela Igreja.

As cores litúrgicas.

       Através das cores, a liturgia sagrada da Igreja apresenta uma linguagem simbólica muito expressiva. São seis as cores litúrgicas: branco, vermelho, verde, roxo, preto e rosa.
       As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico.
       No princípio havia certa preferência pelo branco. As cores litúrgicas foram fixadas em Roma no século XII e em pouco tempo os cristãos do mundo inteiro aderiram a este costume.

Branco
       O branco é usado nos Ofícios e Missas do Tempo Pascal e do Natal do Senhor, bem como nas suas festas e memórias, exceto as da Paixão; nas festas e memórias da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não Mártires, na festa de Todos os Santos (1 de Novembro), na Natividade de São João Batista (24 de Junho), na festa de São João Evangelista (27 de Dezembro), da Cátedra de São Pedro (22 de Fevereiro) e da Conversão de São Paulo (25 de Janeiro). O branco é símbolo da luz, tipificando a inocência e a pureza, a alegria e a glória.
          As cores dourada e prateada, embora não sejam cores litúrgicas, podem ser usadas nos dias festivos, em substituição ao branco. O mesmo ocorre com a cor azul, também pode ser usada nas Festas e Solenidades da Santíssima Virgem Maria.

Vermelho
      O vermelho é usado no Domingo de ramos e na Sexta-feira Santa; no domingo de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas (com exceção de São João), e nas celebrações dos Santos Mártires. Simboliza as línguas de fogo em Pentecostes e o sangue derramado por Cristo e pelos mártires, além de indicar a caridade inflamante.

Verde
      O verde se usa nos Ofícios e Missas do Tempo Comum. Simboliza a cor das plantas e árvores, prenunciando a esperança da vida eterna.

Roxo
      O roxo é usado no tempo do Advento e da Quaresma. Pode também ser usado nos Ofícios e Missas pelos mortos. Significa penitência, aflição e melancolia.
      Quanto ao tempo do Advento, hoje há uma tendência de substituir o roxo pelo violeta, que não é uma cor litúrgica, porém, para diferenciar o tempo quaresmal (penitência) e acentuar a dimensão de alegre expectativa da vinda do Senhor.

Preto
      O preto é usado nas missas pelos mortos, nas quais pode-se substituir pelo roxo, como na maioria das vezes é o costume, ou dificilmente, até mesmo pelo branco, para se dar ênfase não à dor, mas à ressurreição. Simboliza tristeza, dor, luto. Significa o choro da Igreja diante da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e de seus fiéis.

Rosa
      Pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e no 4º domingo da Quaresma (Laetare), ocasião em que também poderá ser utilizado o roxo. Simboliza a alegria dentro de um tempo destinado à penitência.


Fontes de pesquisa: Wikipédia -  A enciclopédia livre e site da Basílica do carmo , em Campinas - SP.

domingo, 29 de abril de 2012

Origem da Bíblia


A Bíblia


Como surgiu a Bíblia?

        Foi no seio do povo Hebreu que nasceu a Bíblia, mais ou menos, há 4 mil anos. Segundo a tradição aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por, mais ou menos, 40 autores, entre 1445 e 450 a.c. (livros do antigo testamento) e 45 e 90 d.c.(livros do novo testamento), totalizando um período de quase 1600 anos.
       A maioria dos historiadores acreditam que a data dos primeiros escritos, considerados sagrados, é bem mais recente: por exemplo, enquanto a tradição cristã coloca Moisés como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentauteco), muitos estudiosos aceitam que foram compilados pela primeira vez apenas após o exílio Babilônico, a partir de outros textos datados entre o décimo e o quarto século antes de cristo. Muitos estudiosos também afirmam que ela foi escrita por dezenas de pessoas oriundas de diferentes regiões e nações.
     
O que é a Bíblia?

       A Bíblia é a coleção dos livros (considerados pela Igreja como escritos sob a inspiração do Espílito Santo) que contém a palavra de Deus. Ela é uma mensagem que Deus dirigiu, e continua a dirigir aos homens.
        O termo Grego de onde provém a palavra Bíblia significa: os livros. Em latim, esse termo transformou-se num singular e passou a designar exclusivamente a coleção dos textos que fomam as Sagradas Escrituras.
          Os títulos desses livros lebram por vezes o nomes dos seu autores, outras vezes seus destinatários, ou ainda os assuntos que são tratados neles.
 
Divisão da Bíblia.

         A Bíblia contém ao todo 73 livros, divididos em velho e novo testamento.
         A coleção dos livros do velho testamento, originou-se na comunidade dos Judeus que foram juntados eles no decorrer da sua história. Ele conta com 46 livros, que são divididos em livros Pentateucos (5), Históricos (16), Sapienciais (7) e proféticos (18).                        
        A coleção dos livros do novo testamento começou a se formar na segunda metade do primeiro século da nossa era. Ele conta com 27 livros, que são divididos em livros Históricos (5), Cartas Apostólicas (21) e profético (1).
        Usa-se o termo Testamento devido as antigas e novas alianças que Deus realizou com seu povo. Por isso o velho testamento é a aliança antiga, que já passou, enquanto o novo testamento é a nova e Eterna aliança (como falou Jesus).

Negação dos livros por parte dos protestantes.
        
        No tempo da Reforma, os protestantes, depois de terem aceitado por um bom tempo os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1° e 2° Macabeus; e alguns suplementos dos livros de Daniel e Ester, Juntamente com a carta de Jeremias aos cativos, que se lê no último capítulo do livro de Baruc, decidiram não mais aceita-los nas suas Bíblias. Alegam eles, que é pelo fato desses livros não fazerem parte da Bíblia Hebraica primitiva. Essa é a diferença que há, ainda hoje, entres as edições católicas e as protestantes da Bíblia.
       A Igreja Católica considera-os inspirados como os outros. Essa      Diferença apenas ocorre no velho testamento, pois no novo testamento não há diferença alguma.

Um povo de Escritores.
        
      A bíblia foi redigida em mais de déz séculos. Portanto, ela não é a obra de um único autor, mas de uma imensidão de escritores, sendo que a maior parte deles é desconhecida. Os primeiros usaram as tradições orais que existiam bem antes deles.
     Cada autor, viveu em lugar, ambiente e contexto diferente; e eles imprimiram nos escritos, traços muito caractesrísticos de suas personalidades.

Tradiçao oral

     Ante da invenção da escrita, o povo transmitia oralmente, de pai para filho, as histórias sobre os ancestrais e as origens do povo. Com isso, Provérbios e Orações foram enriquecidos aos poucos.
     Como vimos acima, a Bíblia tem livros muito diferentes. Exemplos: a gente encontra narrativas históricas (1° e 2° Reis e etc.), proféticas (livros de Jeremias e etc.), poemas ( Cantico dos canticos e etc.), orações (Salmos e etc.), ensinamentos (Provérbios e etc.) e etc.

Um conjuto sábio e demorado
     
      A ordem de classificação atual dos livros e textos da Bíblia não corresponde a ordem cronológica em que eles foram escritos. Por exemplo: A primeira página da Bíblia foi escrita no século VI a.c., as seguintes, quatro séculos antes. O conto de Jonas data do século IV a.c., ele precede o livro do profeta miquéias, que data do séculoVII a.c.
     
    Guardem na sua alma e no seu coração essas palavras que lhes digo... Vocês as ensinarão aos seus filhos e lhes farão quando estiverem em casa, quando estiverem viajando, quando forem se deitar e quando se levantarem.  Dt 11,18-20
    Foi aos poucos que foram reunidos em três grandes categorias: a Lei, os Profetas e os Escritos.

Apesar de diferentes, Deus torna sua Palavra em unidade

      Um certo números de livros é a fusão de vários livros anteriormente escritos. Por exemplo: os livros do gênesis e do Êxodo misturam textos provenientes de épocas e lugares diferentes. O livro de Isaías compreende as obras de três autores: capítulos 1-39, séculoVIII a.c., capítulos 40-56, século VI a.c. e capítulos 57-66, século V a.c.
      No entanto, o que dá unidade a todos os livros da Bíblia, tão diferentes entre si, corrigidos e reescritos muitas vezes, é que eles são, todos e cada qual à sua maneira, a Palavra de Deus - a Expressão de Fé de Israel e dos Cristãos.
   
      Dá-me vida, pela Tua Palavra.  Sl 119,25



Fontes: Bíblia edição Ave-Maria, mini dicionário compacto bíblico de Fr. Francisco de Jesus Maria Sarmento e Wikipédia a enciclopédia livre.




quinta-feira, 26 de abril de 2012

Festividades Judaicas


As principais festas Judaicas 

        Citaremos as principais festas dos Hebreus - eles comemoram essas festas como sinal de observância e recordação pelas obras e prodígios que Deus realizou para eles.
        As festas são momentos muito importantes que dividiram e dividem o  ano judaico.

Festa da páscoa

      Também conhecida como festa dos pães sem fermento. Comemora-se no mês de abril. É a festa das festas. Os homens e mulheres da Bíblia comemoram sua libertação do Egito.
      Durante uma refeição solene em família, come-se o cordeiro da páscoa e pão sem fermento, como os ancestrais que, na sua fuga não tiveram tempo de deixar o pão crescer (fermentar).

Festa das colheitas

       Também conhecida como festa das semanas. Comemora-se no fim do mês de maio. O povo da Bíblia agradece a Deus pela colheita e pela Lei recebida no deserto. É celebrada durante 7 semanas, ou seja , 50 dias depois da páscoa. É também conhecida como Pentecoste (que em grego, significa 50).

Festa das trombetas e do ano novo

       Comemora-se em meados de setembro. Este dia é considerado como o aniversário da criação do homem por Deus. O povo começa um período de reflexão e de penitência que termina com a festa do grande perdão, 10 dias mais tarde.

Festa do grande perdão
    
       Conhecida como Yom Kipur. Fim de setembro. Pede-se perdão a Deus por todos os pecados. Um bode, símbolo do pecado do povo, é mandado para o deserto, vindo daí a expressão " bode expiatório".

Festa das tendas

      Também conhecida como festa da colheita. No começo de outubro . Agradece-se a Deus pela colheita dos frutos e pela vidima. Como os Hebreus do deserto que moraram em tendas durante muito tempo, os participantes acampam em tendas, durante os dias de festa.

Festa do templo purificado

     Comemora-se no começo de dezembro. Esta festa comemora o dia em que o templo de Deus foi libertado do seu invasor e aberto de novo ao culto, em 165 a.c., depois da grande profanação de Antíoco IV Epífano.

Festa do purim 

     Comemora-se no começo de março. É uma espécie de carnaval, quando são oferecidos muitos presentes. Purim quer dizer " sorteio ". O inimigo havia sorteado o dia em que os judeus deveriam ser massacrados, porém Deus mudou a sorte do povo judeu, e quem foi massacrado nesse dia foi o inimigo do povo judeu.


     As festas são anunciadas pelo chofar (corno, ou chifre, de carneiro).




Fonte de pesquisa : Mini dicionário compacto bíblico de Fr. Francisco de Jesus Maria Sarmento.



sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ave Maria


O Poder da Ave-Maria


Milhões dos católicos rezam frequentemente a Ave Maria. Alguns repetem-na depressa, nem mesmo pensando nas palavras que estão dizendo.

Este artigo poderá ajudá-lo a recitá-la mais pensativamente.

- Podem dar grande alegria à Mãe de Deus para se obter as graças que ela deseja.

- Uma Ave Maria bem rezada enche o coração de Nossa Senhora com alegria e  nos concede grandes graças. Uma Ave Maria bem recitada dá-nos mais graças que mil rezadas sem reflexão.

- A Ave Maria é como uma mina de ouro da qual nós podemos sempre extrair e nunca se esgota. É difícil rezar a Ave Maria? Tudo o que temos que fazer é saber seu valor e compreender seu significado.

- S. Jerônimo nos diz que “as verdades contidas na Ave Maria são tão sublimes, tão maravilhosas, que nenhum homem ou anjo poderiam compreendê-las inteiramente.”

- S. Tomás de Aquino, príncipe dos teólogos, “o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios", como Leão XIII o chamou, pregou o Ave Maria por 40 dias em Roma, enchendo os corações de êxtase.

- Pe. F. Suárez, o santo e erudito jesuita, declarou que ao morrer dispostamente daria todos os livros que escreveu, todas as obras de sua vida, pelo mérito de uma só Ave Maria rezada devotamente.

- S. Matilde, que amava muito Nossa Senhora, certo dia estava se esforçando
para compor uma bela oração em sua honra. Nossa Senhora apareceu-lhe, com as letras douradas em seu peito: “Ave Maria, cheia de graça.” Disse-lhe: “Desista, minha filha, de seu trabalho, pois nenhuma oração que talvez você pudesse compor dar-me-ia a alegria e o prazer da Ave Maria.”

- Um certo homem encontrou a alegria em orar lentamente a Ave Maria. A bendita Virgem em troca apareceu-lhe sorrindo e anunciando-lhe o dia e hora de sua morte, concedendo-lhe uma santa e feliz morte. Depois de sua morte, um lírio branco cresceu de sua boca e escrito em suas pétalas: “Ave Maria.”

- Cesário descreve um incidente similar. Um santo e humilde monge viveu no monastério. Sua mente e memória estavam tão fracas que ele somente podia repetir uma oração, que era a Ave Maria. Depois de sua morte uma árvore cresceu sobre sua sepultura e em todas suas folhas estava escrito: “Ave Maria”.

Estas belas histórias nos mostram quantas devoções há para Nossa Senhora, e o poder atribuído à Ave Maria rezada devotamente. Cada vez que dizemos a Ave Maria repetimos as mesmas palavras com que o arcanjo Gabriel saudou Maria no dia da Anunciação, quando ela se tornou a Mãe do Filho de Deus.

Muitas graças e alegrias encheram a alma de Maria naquele momento.

Quando oramos o Ave Maria ofertamos novamente essas graças e alegrias à Nossa Senhora e ela os aceita com imenso prazer. Em troca ela nos dá uma ação dessas alegrias.

Certa vez Nosso Senhor pediu a S. Francisco que lhe desse algo. O santo respondeu: "Querido Senhor, eu não posso lhe dar nada que eu já não lhe dei, todo meu amor".
Jesus sorriu e disse: "Francisco, dê-me tudo de novo e de novo e irá dar-me  o mesmo prazer".

Da mesma forma nossa querida Mãe aceita cada vez que oramos a Ave Maria e  recebe as alegrias e prazer que ela teve das palavras de S. Gabriel.

Deus Todo-poderoso deu a Sua Bendita Mãe toda a dignidade, grandeza e santidade necessária para torná-la perfeita para ser sua Mãe.

Mas Ele também lhe deu toda a doçura, amor, brandura e afeto necessário para  fazê-la também nossa querida Mãe. Maria é realmente nossa Mãe.

Assim como os filhos se dirigem às suas mães para pedir ajuda, da mesma forma deveríamos ir com a mesma confiança ilimitada a Maria.

S.Bernardo e muitos Santos disseram que nunca ouviram falar em qualquer tempo ou lugar que Maria se recusou a ouvir as orações de seus filhos na Terra.

Por que não percebemos estas consoladoras verdades? Por que recusar o amor e  consolação que a doce Mãe de Deus nos oferece?

É nossa ignorância lamentável que nos priva desta ajuda e consolação.

Amar e confiar em Maria é ser feliz agora na Terra e depois feliz no céu.  O dr.Hugh Lammer foi um dedicado protestante, com forte ódio contra a Igreja Católica.  Um dia ele encontrou uma explicação da Ave Maria e começou a lê-la. Ele ficou tão encantado com ela que começou a rezá-la diariamente. Insensivelmente, toda a sua animosidade anti-católica começou a desaparecer. Ele se tornou um bom católico, um santo padre e um professor de Teologia Católica em Breslau.

Chamaram um sacerdote ao lado da cama de um homem que morria no desespero  por causa dos seus pecados. O homem recusava se confessar. Como um recurso último o sacerdote pediu-o a orar pelo menos a Ave Maria. Logo após, o pobre homem fez uma confissão sincera e morreu uma morte santa.

Na Inglaterra, pediram a um sacerdote da paróquia para ver uma senhora protestante que estava gravemente doente, e que desejava se tornar católica.  Perguntado se alguma vez ela já tinha ido à Igreja Católica ou se ela tinha falado com católicos, ou se ela tinha lido livros Católicos, ela respondeu: "não". Tudo o que ela podia lembrar era que, uma amiga lhe ensinou o Ave Maria, o qual era rezava toda noite. Ela foi batizada e, antes de morrer, teve a felicidade de ver seu marido e filhos batizados.

S. Gertrudes diz-nos no seu livro "Revelações" que quando nós agradecemos a Deus pelas as graças que Ele deu a qualquer Santo, tornamo-nos participantes daquelas determinadas graças.

Que graças então não temos quando oramos o Ave Maria agradecendo a Deus por todas as inexprimíveis graças que Ele deu a Sua Bendita Mãe?

"Uma Ave Maria dita sem sensível fervor, mas com um puro desejo em um tempo de aridez, tem muito mais valor à minha vista do que um Rosário inteiro no meio das consolações". (Nossa Senhora a Ir. Benigna Consolata Ferrero)

Para encerrar-mos, eu quero pedir perdão a Deus por aqueles que não respeitam ou não amam a mãe de seu Filho, que a negam morada em seus corações, e que ainda  tem a cara de pau de dizerem que ela está morta e esperando jugamento como qualquer um.

Agora reflitam comigo : Será que Jesus deixaria sua mãe no esquecimento ?
Eu não vou responder, porém quero que você me responda a seguinte pergunta e compare-a com a provável resposta de Jesus : Se você fosse hoje para o céu e podesse levar sua mãe com você, você a deixaria esquecida na terra ? Será que Jesus não fez o mesmo por Maria ?

Hoje antes de dormir ore uma ave maria e agradeça por ter a mãe de Deus como sua mãe, amiga e intercessora junto a Jesus.

Que Deus te abençõe!!!


Fonte : O segredo do rosário

sábado, 14 de abril de 2012

Imagens


As imagens na Igreja Católica e a ignorância dos Protestantes.

         Como todos nós já sabemos, os protestantes sempre nos discriminam dizendo: "os católicos adoram Imagens, eles são idólatras!" Mas na verdade, os nossos queridos irmãos protestantes, como sempre, leem um pedaço da Bíblia e esquencem o outro. Sempre olham para parte que mais lhes apraz para deixar Alguns filhos de Deus, que não tem muito entendimento, perdidos. Os prostestantes pensam que são os Doutores da Bíblia, assim como os fariseus pensavam que eram os conhecedores da Lei de Deus e com isso discriminavam Jesus.
        Se tem uma coisa que erroneamente eles divulgam é que os católicos praticam a idolatria. Idolatria, segundo o dicionário, quer dizer adorar ídolos. A Igreja Católica Apostólica Romana sempre ensinou, com base Bíblica, que Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás (Dt 6,13). Não adoramos e nem devemos adorar qualquer coisa ou pessoa além do único e Supremo Deus Trino.    
        Se um médico erra não podemos culpar a medicina pelo seu erro. Da mesma forma, que se um advogado erra não é culpa da lei. Assim, se infelizmente muitos católicos, por ignorância, exageram no respeito às imagens a culpa não é da doutrina católica; que lembra que desde o Antigo Testamento o próprio Deus ordenou ou permitiu a instituição das imagens que conduziriam a salvação através do Verbo Encarnado, Jesus Cristo, como por exemplo a serpente de bronze (Nm 21,4-9; Sb 16,5-14; Jo3,14-15), a arca da Aliança e os querubins (Ex 25,10-22; 1Rs 6,23-28).      

    Oque realmente uma imagem representa?

        Os católicos sabem que imagens são simplesmente imagens, não tem poder em si mesmas, pois são somente sinais. Seria uma estupidez ao ir para uma praia ficar em frente à placa que diz "Praia a 10 km" como se tivesse chegado ao lugar desejado. Sabemos que semelhante a uma placa, as imagens somente indicam a Verdadeira Pessoa Digna de admiração e louvor. Isto não quer dizer que as placas são desnecessárias, porque apontam para o lugar certo.
       Semelhante a isto é pegarmos uma foto de um ente querido e acharmos que esta foto é o próprio ente querido. Se eu destruir a foto, evidentemente não destruo a pessoa da foto. Se eu pisar na foto, evidentemente não piso na pessoa representada na foto. Mas, como vocês se sentiriam se pegassem a foto de um ente querido de vocês e na sua frente cuspissem nela, a destruísse ou pisassem nela? Certamente não ficaríam muito felizes. Porque embora a foto não seja a pessoa, o gesto de destruí-la fere gravemente a nossa dignidade.

    Será que a Bíblia realmente proibe imagens ?

       Ora, a mesma escritura que em Êxodo 20 ou em Deuteronômio 4 proíbe imagens é a mesma escritura que mostra que Moisés, Salomão e outros cunharam ou talharam imagens. Teria Deus enlouquecido? Poderia a Bíblia contradizer-se?
      Quando o povo no deserto foi picado por serpentes Deus manda Moisés cunhar um cajado de bronze (portanto uma imagem) com uma serpente e todo o que olhasse para este cajado seria curado. Ora, foi o cajado que curou as pessoas? Não! O cajado de serpente representava ao Senhor Jesus Cristo elevado na Cruz. É Ele que cura as pessoas e não a imagem da serpente.
      "Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida."  Nm 21,9
      Tanto é que o povo começa adorar a imagem como se ela fosse a responsável pela cura e o Senhor manda Moisés destruí-la:
      "Destruiu os lugares altos, quebrou as estelas e cortou os ídolos de pau asserás. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés tinha feito, porque os israelitas tinham até então queimado incenso diante dela. (Chamavam-na Nehustã).   2 Rs 18,4
       Vemos então que o errado é a idolatria e não as imagens. Ou seja, o errado é o ato de idolatrar imagens e não fabricá-las ou ter.
   
      E continuamos...

     "Guardai-vos, pois, de fabricar alguma imagem esculpida representando o que quer que seja, figura de homem ou de mulher, representação de algum animal que vive na terra ou de um pássaro que voa nos céus, ou de um réptil que se arrasta sobre a terra, ou de um peixe que vive nas águas, debaixo da terra. Quando levantares os olhos para o céu, e vires o sol, a lua, as estrelas, e todo o exército dos céus, guarda-te de te prostrar diante deles e de render um culto a esses astros, que o Senhor, teu Deus, deu como partilha a todos os povos que vivem debaixo do céu."    Dt 4,16-20
       Não esqueçamos que, na época, havia o politeísmo, ou seja, a crença em vários deuses. A proibição de Deus se refere ao culto de adoração a alguma imagem que fosse tratada como o próprio Deus. Como, por exemplo, o povo que faz um bezerro de ouro para adorá-lo no deserto como se fosse o próprio Deus.
     "Tiraram todos os brincos de ouro que tinham nas orelhas e trouxeram-nos a Aarão, o qual, tomando-os em suas mãos, pôs o ouro em um molde e fez dele um bezerro de metal fundido. Então exclamaram: 'Eis, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito'."          Ex 32, 3-4
      Veja que Salomão, um homem riquíssimo em sabedoria, por ordem de Deus, também fez imagens:
     "Fez no santuário dois querubins de pau de oliveira, que tinham dez côvados de altura. Cada uma das asas dos querubins tinha cinco côvados, o que fazia dez côvados da extremidade de uma asa à extremidade da outra. Revestiu também de ouro os querubins. Mandou esculpir em relevo em todas as paredes da casa, ao redor, no santuário como no templo, querubins, palmas e flores abertas. Nos dois batentes de pau de oliveira mandou esculpir querubins, palmas e flores desabrochadas, e cobriu-as de ouro; cobriu de ouro tanto os querubins como as palmas." (1 Rs 6,23-32)

     Algumas coisas que a Igreja ensina sobre imagens:

      "A imagem sacra, representa principalmente Cristo. Ela não pode representar o Deus invisível e incompreensível; é a encarnação do Filho de Deus que inaugurou uma nova economia das imagens: 'Antigamente Deus, que não tem corpo nem aparência, não podia em absoluto ser representado por uma imagem. Mas agora, que se mostrou na carne e viveu com os homens, posso fazer uma imagem daquilo que vi de Deus (...) Com o rosto descoberto, contemplados a glória do Senhor'". (São João Damasceno)
     "O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento que proíbe ídolos. De fato 'a honra prestada a uma imagem é prestada na verdade a pessoa a ela representada'" (São Basílio).
     "O culto da religião não se dirige as imagens em si mesmas como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem, enquanto tal não termina nela, mas tende para a realidade da qual é a imagem." (São Thomás de Aquino)

     Palavras de Flavio Melo. 

     O filósofo Francês Voltaire, que criticava e questionava, no seu tempo, todo tipo de religião, protege e considera indispensável o uso de imagens. Ele fala na sua obra literária, O DICIONÁRIO FILOSÓFICO, que as Imagens eleva e acende a fé do povo cristão. Diz também, como todos já sabemos, que para os que não sabem lê o uso das imagens é uma grande ajuda como forma de estimulo da fé. Ele ainda Fala que os primeiros cristãos, em Roma, pintaram várias imagens nas catacumbas para deixar o conhecimento de fé para os que não tinham o conhecimento da leitura.
      Enfim, nunca será errado respeitar e ter como sinal de afeto, imagens de pessoas que foram exemplos de santidade, amor e dedicação a Deus.
 


  Fonte :Daniel Godri Junior, cancaonova.com

terça-feira, 10 de abril de 2012

BRASIL SEM ABORTO


            Se hoje eu pude acordar, trabalhar, sorrir ser feliz e fiz outras pessoas felizes foi porque me deram o direito de viver. Se você está hoje lendo este texto e tem milhares de planos para sua vida foi porque um dia alguém deixou você nascer e se felicitou com seu nascimento. Então porque impedir que outras pessoas também tenham direito a vida?
            O futuro de milhares de pessoas está nas mãos de uma minoria, e essa minoria tem uma imensa responsabilidade, pois pode decidir pelo direito de viver, pelo direito de preservar a vida de outros seres humanos. Nesta quarta feira o supremo tribunal federal irá votar a legalização do aborto para fetos com anencefalia e isso significa que o direito de viver de muitas crianças está sendo desrespeitado, em nome de uma suposta liberdade.
            O principal argumento dos assassinos de plantão é de que os fetos com anencefalia não poderão sobreviver por muito tempo, mas será que só por isso podemos destruir esta vida antes da hora? Além dos exemplos que conhecemos de fetos que apresentam má formação craniana, mas mesmo assim sobrevivem por alguns anos. Será que quem é a favor de que estes fetos e estas crianças percam o direito de viver, ao chegar na velhice dependendo de outras pessoas, mas ainda expressando emoção irá procurar a morte, pois deixou de ser útil?
            A vida tem que ser respeitada em todas as instâncias, independente de como ela se apresenta. Não podemos classificar o aborto como uma medida anticonceptiva, o aborto é crime é assassinato contra futuras vidas. Ao se legalizar o aborto em casos específicos como o que será julgado nesta quarta-feira, abriremos a real possibilidade para que o assassinato também ocorra em outros casos, mesmo se o feto não correr risco de morte.
            Infelizmente vejo que estamos caminhando para um imenso retrocesso cultural e moral. Se hoje legalizamos o aborto de Crianças com má formação cerebral amanhã iremos procurar outros defeitos para matar aqueles que apresentam alguma fragilidade, e isso se chama EUGENISMO, parece que os seres humanos não aprendem com tantos erros cometidos no passado e infelizmente ainda tem um bando de ignorantes procurando repetir estes erros no presente.